Local histórico

A história da propriedade começa em meados do século XIX, quando os antepassados ingleses dos actuais propriétários, a família Leacock, plantaram vinha e bananeiras numa área de 6 hectares.
Descendentes de John Leacock, percursor do comércio do vinho Madeira com a Inglaterra em meados do século XVIII, a família torna-se num dos maiores produtores de vinho Madeira até 1925.
É ainda hoje uma marca produtora de vinho Madeira.
A Quinta da Casa Branca é um grande jardim, neste passado agrícola.
Devido à sua localização excepcional, a família Leacock, foi convencida por um amigo arquitecto para desenvolver um hotel de design único na ilha.
Totalmente integrado na vegetação, o primeiro edifício foi inaugurado em 1998.
Em 2002, foram construídos mais quartos, o prédio agora abrange um L.
Desde 2003 que a Quinta da Casa Branca é membro de "Small Luxury Hotels of the World".

A arquitectura contemporânea desempenha um papel fundamental nos jardins
João Favila Menezes, um arquitecto da ilha da Madeira nos seus quarenta, inspirado por Frank Lloyd Wright, é o autor do design de vidro totalmente moderno e sóbrio caindo suavemente sobre o local.
"Não foi fácil convencer a família Leacock mas eu queria uma ruptura completa com a arquitectura tradicional das Quintas da Madeira. O meu objectivo principal era a integração do edifício no seu ambiente natural e ao mesmo tempo, poder aproveitar a linda vista mar. Para além desta harmonia, eu queria lembrar o carácter vulcânico da ilha com a sua pedra negra, de modo que seleccionei a ardósia como material principal".
Para se poder apreciar plenamente este projecto de arquitectura simples, o melhor lugar é a varanda atrás da recepção, um grande cubo de vidro e aço, que oferece uma vista directa para o mar e as colinas acima da cidade do Funchal.
Com os seus colegas, Teresa Ferreira e Luís Rosário, João Favila Menezes ganhou, graças a este trabalho, o prestigiado "Prémio de Arquitectura da Cidade do Funchal" em 1999.